Antes do mundo acabar
o tempo frio que cobre a atmosfera
desce sobre nós feito uma manta.
corpo a corpo
na fogueira que nasce do peito
nossos olhares se aquecem
qualquer movimento é faísca
- fogo!
nas curvas do teu corpo
meus dedos são caneta
escrita lasciva em pele de cetim
e sua boca a recitar versos de prazer.
minha língua esquadrinha cada centímetro teu
e eu escrevo um novo idioma
verbalizo o êxtase divino
com sabor de ambrosia
no momento de um beijo.
o mundo escorre
com tinta a desaguar pelas paredes
nos fazendo caleidoscópio
e manchando de luxúria
a pureza de um céu anil.
Na ressonância de corpos a vibrar,
pulsantes estrelas
bailam no eterno tempo.
- dedos a percorrer linhas da vida
na palma das mãos
que contam nossas histórias.
o cerne de tudo em nosso universo particular,
eu e você em perfeita combustão;
enleio selvagem
na fria e calorosa lembrança
de uma noite de primavera.
corpo a corpo
na fogueira que nasce do peito
nossos olhares se aquecem
qualquer movimento é faísca
- fogo!
nas curvas do teu corpo
meus dedos são caneta
escrita lasciva em pele de cetim
e sua boca a recitar versos de prazer.
e eu escrevo um novo idioma
verbalizo o êxtase divino
com sabor de ambrosia
no momento de um beijo.
o mundo escorre
com tinta a desaguar pelas paredes
nos fazendo caleidoscópio
e manchando de luxúria
a pureza de um céu anil.
pulsantes estrelas
bailam no eterno tempo.
- dedos a percorrer linhas da vida
na palma das mãos
que contam nossas histórias.
o cerne de tudo em nosso universo particular,
eu e você em perfeita combustão;
enleio selvagem
na fria e calorosa lembrança
de uma noite de primavera.
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